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eleições

Angolanos decidem sucessor de presidente há quase 40 anos no poder

Mais de 9,3 milhões de angolanos estão inscritos para escolherem entre seis candidatos

Um eleitor angolano se prepara para votar em uma mesa em Luanda, na Angola | MARCO LONGARI/AFP
Um eleitor angolano se prepara para votar em uma mesa em Luanda, na Angola (Foto: MARCO LONGARI/AFP)

Angola terá eleições gerais nesta quarta-feira (23) para escolher seu novo presidente, marco de uma nova era na história da construção do país depois de quase 40 anos com o mesmo representante. O candidato mais cotado a vencer o pleito é João Lourenço, ministro da Defesa do atual chefe de Estado.

Mais de 9,3 milhões de angolanos estão inscritos para escolherem entre seis candidatos. 

O presidente angolano anunciou em fevereiro deste ano que não concorreria à reeleição. O líder do MPLA (Movimento Popular para a Liberdade de Angola) assumiu o poder em 20 de setembro de 1979 — quatro anos antes, Angola havia se tornado independente de Portugal. Ele chefiou o país africano durante cerca de três décadas de guerra civil.  

Outros três partidos ainda disputam a presidência. O principal concorrente dos governistas é Isaias Samakuva, líder da Unita (União Nacional para a Total Independência de Angola). Ainda assim, são reduzidas as chances do oposicionista ter maioria entre os 9,7 milhões de eleitores registrados.  

Propostas

A diversificação da economia angolana através do fortalecimento do setor privado e a diminuição da dependência das importações, com o aumento da produção nacional em diversos setores, são propostas semelhantes entre os principais partidos concorrentes às eleições gerais, são eles MPLA, UNITA, CASA-CE e PRS.

Situação do país

O novo presidente terá de lidar com as consequências sociais do longo período de conflitos armados. A economia de Angola é dependente da extração de petróleo, que representa 95% das exportações do país. A produção média diária angolana é de 1,8 milhões de barris — o país é o segundo maior produtor africano, atrás apenas da Nigéria. Segundo o governo, a crise econômica no país iniciou-se em 2014 depois da crise internacional no setor do petróleo, uma das consequências na Angola foi a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB).

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