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Uso de força

Anistia Internacional acusa Egito de matar 19 imigrantes

Mortes na fronteira serão motivo de avaliação por parte do governo egípcio. Abusos contra imigrantes e profissionalização das suas forças de segurança foram pedidos complementares da AI

O grupo de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) apelou ao governo do Egito para que interrompa o uso da força contra imigrantes africanos que tentam cruzar a fronteira com Israel em busca de trabalho ou de asilo político. O relatório publicado nesta quarta-feira (20) pela Anistia Internacional informa que pelo menos 19 imigrantes africanos clandestinos foram mortos a tiros desde janeiro, perto da fronteira entre o Egito e Israel.

O grupo pediu que o governo egípcio abra uma investigação sobre as "mortes na fronteira". A AI também pede para o Egito "parar com os abusos" contra os imigrantes e para profissionalizar suas forças de segurança. O governo do Egito não fez comentários sobre o relatório, mas oficiais de segurança dizem com freqüência, quando questionados, que os guardas na fronteira atiram para o alto, não contra os imigrantes.

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