Na Venezuela não há filas nos supermercados, há uma “direita de merda”, disse o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, em pronunciamento à TV do país ao lado do presidente Nicolás Maduro.
A declaração foi dada durante a inauguração de um supermercado, onde estavam reunidas autoridades, entre elas o próprio Maduro. No rápido pronunciamento, ele parabenizou “a festa de alimentação” na Venezuela, “que provava que tudo era mentira”. “Aqui não há filas. Aqui há uma direita sem vergonha, uma direita de merda, que algum dia o povo colocará em seu verdadeiro lugar.”
Depois, dirigindo-se a Maduro, disse que não entende por que a direita venezuelana não faz como a de Cuba, viaja para Miami, “e que nos deixem em paz, para trabalharmos, estudarmos e construirmos uma pátria livre e socialista”.
Biometria nas compras
A Venezuela começou ontem a implantação de um sistema biométrico nas lojas para combater a revenda de produtos, uma medida tomada pelo governo para tentar resolver os problemas de escassez do país.
Cerca de 20 mil máquinas serão colocadas na rede pública de supermercados e em sete grandes redes privadas. O sistema controlará as vendas de 23 produtos prioritários, como farinha, arroz, leite, açúcar e papel higiênico.
A principal causa do problema é estrutural: o país não é um grande produtor de alimentos e bens de consumo e depende da importação para suprir a demanda interna. Com a forte queda do preço do petróleo, essas importações rarearam.
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