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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante reunião na Casa Branca em 21 de novembro de 2023.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden| Foto: Shawn Thew/EFE/EPA/Pool

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou a bancada do Partido Republicano na Câmara dos Representantes nesta quarta-feira (13) de “ataca-lo com mentiras” após os deputados aprovarem a abertura de uma investigação de impeachment contra ele.

"Em vez de fazer qualquer coisa para ajudar a melhorar a vida dos americanos, eles estão focados em me atacar com mentiras", disse Biden por meio de um comunicado após a votação dos parlamentares, que teve um placar de 221 a 212 pela abertura do processo de investigação.

Biden, que está sendo acusado pelos republicanos de ter laços financeiros com a China e de alavancar sua influência política para os interesses comerciais de sua família, também disse que a votação desta quarta foi um "golpe político sem fundamento".

"Os próprios republicanos no Congresso admitem que ela não se baseia em fatos", disse ele.

Os primeiros trâmites visando a abertura do processo de investigação foram iniciados unilateralmente em setembro pelo então presidente da Casa, Kevin McCarthy, e os republicanos esperam agora que a aprovação obtida nesta quarta lhes dê acesso a informações, documentos e depoimentos.

A oposição acusa o presidente de ter usado sua influência quando era vice-presidente no governo de Barack Obama (2009-2017) para ajudar seu filho Hunter e outros membros da família em negócios irregulares com "adversários" dos EUA.

Durante esse tempo, de acordo com o presidente da Câmara, Mike Johnson, do Partido Republicano, os comitês concluíram que a família Biden recebeu mais de US$ 15 milhões (R$ 73 milhões) de empresas e governos estrangeiros da Ucrânia, Rússia, Cazaquistão, Romênia e China entre 2014 e 2019. Seus sócios teriam recebido outros US$ 9 milhões (R$ 44 milhões).

Hunter Biden foi convocado nesta quarta-feira para depor a portas fechadas sobre o assunto, mas não cumpriu sua intimação, alegando que quer que seu testemunho seja público.

A Constituição dos EUA estabelece que o presidente pode ser removido do cargo em um julgamento de impeachment se tiver cometido "altos crimes ou contravenções".

Quando chegar o momento, a Câmara dos Representantes deverá votar se deseja apresentar acusações contra o atual presidente, mas o poder de destituí-lo cabe ao Senado, Casa cuja bancada majoritária é a do Partido Democrata, de Biden. (Com Agência EFE)

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