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política nuclear

Após acordo, Irã terá reduzir em dois terços centrífugas de urânio

Usina nuclear iraniana: país poderá desenvolver pesquisas com enriquecimento de urânio | ABEDIN TAHERKENAREH/EFE
Usina nuclear iraniana: país poderá desenvolver pesquisas com enriquecimento de urânio (Foto: ABEDIN TAHERKENAREH/EFE)

O histórico acordo nuclear assinado nesta terça-feira (14) entre o Irã e as potências ocidentais autoriza Teerã a prosseguir com o programa nuclear civil, mas diante da redução de sua capacidade nuclear e de inspeções regulares por parte da Agência Internacionais e Energia Atômica.

Segundo o documento, Teerã terá dez anos para diminuir em dois terços o número de centrífugas -- de 19.000 para 6.104 -- voltadas para pesquisa e desenvolvimento.

Segundo o presidente americano, Barack Obama, o acerto será suficiente para deter a proliferação de armas nucleares na região.

Em troca, as sanções internacionais adotadas desde 2006 pelos Estados Unidos, União Europeia e ONU serão levantadas progressivamente. Um embargo das Nações Unidas ao comércio de armas permanecerá em vigor durante cinco anos, e as sanções da ONU aos mísseis continuarão por oito anos.

Mas algumas novas restrições serão impostas, e a exportação e a importação de armas serão estudadas caso a caso.

No entanto, se Teerã violar o acordo, as sanções internacionais contra o Irã poderão ser reintroduzidas.

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