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EUA

Após pressão de Trump, Universidade da Pensilvânia vai proibir atletas trans em competições femininas

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Prédio da Universidade da Pensilvânia, em foto de 2011. (Foto: Michel Alexandre Salim/Wikimedia Commons)

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A Universidade da Pensilvânia decidiu proibir a participação de atletas trans em suas competições femininas após firmar um acordo com o Departamento de Educação dos Estados Unidos. A medida foi anunciada nesta terça-feira (1º) e atende a uma determinação federal do governo do presidente Donald Trump que visa impedir possíveis violações aos direitos de atletas femininas. As informações são da Associated Press (AP).

A decisão é uma resposta direta ao caso envolvendo Lia Thomas, uma atleta trans que competiu em um torneio feminino representando a universidade em 2022. Naquele ano, Thomas conquistou o título nacional universitário na natação, superando atletas mulheres biológicas e provocando grande repercussão no esporte feminino americano.

Após meses de investigação, o Departamento de Educação, agora sob liderança do governo Trump, concluiu que a Universidade da Pensilvânia violou o Título IX - lei que proíbe discriminação por sexo em instituições de ensino - ao aceitar que Thomas representasse a universidade nas competições femininas. Como parte do acordo para encerrar o processo que foi aberto, a universidade concordou em devolver títulos e recordes às atletas mulheres biológicas que foram "prejudicadas" pela presença de Thomas, além de enviar cartas de desculpas a cada uma delas.

Também ficou determinado que a universidade deve adotar critérios “baseados na biologia” para separar as equipes masculinas e femininas, impedindo que atletas trans disputem competições femininas.

Em nota oficial, a secretária de Educação dos EUA, Linda McMahon, afirmou que “o Departamento parabeniza a Universidade da Pensilvânia por corrigir seus erros passados contra mulheres e meninas, e continuaremos a lutar incansavelmente para restaurar a correta aplicação do Título IX e fazer valer a lei em sua totalidade”.

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