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O presidente da Amia, Amos Linetzky, e Jorge Knoblovits, presidente da Delegação das Associações Israelitas Argentinas (Daia), durante homenagem às vítimas do atentado de 1992 em março, em Buenos Aires
O presidente da Amia, Amos Linetzky, e Jorge Knoblovits, presidente da Delegação das Associações Israelitas Argentinas (Daia), durante homenagem às vítimas do atentado de 1992 em março, em Buenos Aires| Foto: EFE/Luciano González

O governo da Argentina decidiu nesta sexta-feira (12) elevar o nível de alerta antiterrorismo e reforçar a segurança em “pontos sensíveis”, em razão de uma decisão judicial que atribuiu ao Irã a responsabilidade pelos maiores atentados registrados na história do país, em 1992 e 94.

Segundo informações do jornal Clarín, será reforçada a segurança em aeroportos, instituições religiosas e culturais da comunidade judaica e embaixadas como as de Israel, dos Estados Unidos e outras que solicitarem.

Numa decisão histórica, a Sala II do Tribunal Federal de Cassação Criminal atribuiu ao Irã a responsabilidade pelo atentado em Buenos Aires que matou 85 pessoas em 1994, na sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), e pelo ataque à Embaixada de Israel dois anos antes, que havia deixado 29 mortos.

A corte concluiu que os atos foram praticados pelo grupo terrorista libanês Hezbollah “sob a inspiração, organização, planejamento e financiamento de organizações estatais e paraestatais subordinadas” ao Irã.

A decisão abre caminho para que Estados e parentes das vítimas processem Teerã em cortes internacionais.

De acordo com o Clarín, além dessa decisão judicial, outro ponto que fez elevar o alerta antiterrorismo é a posição do presidente Javier Milei de transferir a embaixada argentina em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

Segundo o jornal argentino, o Mossad, serviço de inteligência de Israel, mudou recentemente sua sede regional do Chile para a Argentina e o foco das suas investigações tem sido as relações próximas da Bolívia com o Irã.

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