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Argentina deve manter ritmo de elevação do gasto público, diz ministro

Crescimento nos gastos gera temores inflacionários no país. Dados oficiais sobre inflação são questionados pelo setor privado

O governo argentino deve manter durante o restante do ano o atual nível de elevação de gastos públicos, afirmou o ministro argentino da Economia, Amado Boudou

Os gastos do governo têm aumentado a um ritmo de cerca de 30% ao ano, alimentando críticas de economistas e analistas segundo os quais tal elevação gera temores inflacionários.

Muito do debate sobre os gastos públicos na Argentina gira em torno de divergência sobre a inflação do país. Segundo números oficiais, os preços ao consumidor têm subido cerca de 10% ao ano, mas o setor privado acredita que o governo manipule os dados e de que a inflação real seja duas ou três vezes maior.

Boudou voltou a reiterar a posição do governo de que apenas o número oficial de inflação tem validade e rejeitou interpretações segundo as quais o aumento da arrecadação do setor público, que vem batendo recordes nos últimos meses, esteja sendo influenciado pela inflação.

"Receita não é uma questão de inflação, mas de crescimento", declarou o ministro. "Nós continuaremos a crescer este ano", concluiu Boudou ao referir-se à expansão da economia argentina.

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