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Uma delegação oficial da Argentina rendeu uma emotiva homenagem nesta quarta-feira ao guerrilheiro Ernesto Che Guevara na cidade de Vallegrande, na Bolívia, onde seus restos estiveram enterrados e ocultos durante três décadas após morrer em 1967 nessa região.

O embaixador argentino em La Paz, Ariel Basteiro; o secretário de Assuntos relativos às Ilhas Malvinas, Daniel Filmus, e um representante da presidência argentina, Carlos López, lideraram a cerimônia em Vallegrande, transmitida por emissoras de televisão bolivianas.

A delegação oficial argentina colocou no Memorial Che Guevara de Vallegrande uma placa enviada pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, para lembrar a morte do revolucionário na escola da aldeia vizinha de La Higuera há 47 anos.

"Em nome do povo argentino, em lembrança do 47º aniversário do assassinato do patriota latino-americano da Pátria Grande Ernesto Che Guevara. Vallegrande, 8 de outubro de 1967 - 8 de outubro de 2014", diz a placa enviada pela presidente argentina.

Filmus destacou que estavam ali para render sua homenagem a Che e acompanhar a decisão de Cristina de enviar a placa comemorativa ao memorial, construído no terreno no qual estiveram os restos de Guevara entre 1967 e 1997, quando foram achados e enviados a Cuba.

Os atos contaram com a presença do irmão mais novo de Che, Juan Martín Guevara, o cantor argentino León Gieco e o cineasta Tristán Bauer, autor de um documentário sobre Guevara, que destacou que "mais que um argentino cubano, Che foi um homem universal".

O combatente morreu assassinado por um sargento boliviano em 9 de outubro de 1967 em uma escola de La Higuera, um dia após ter sido detido ferido pelos militares que encurralaram os combatentes de sua coluna nessa região.

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