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O governo da Argentina voltou a manifestar nesta sexta-feira seu protesto enérgico contra o início da exploração de petróleo e gás pela Grã-Bretanha nas águas que rodeiam as Ilhas Malvinas (Falklands), cuja soberania é reivindicada por ambos os países.

"A exploração petrolífera em águas de soberania argentina afeta nossos interesses e vamos defender os nossos direitos por todos os meios legais e diplomáticos", disse o chanceler argentino Jorge Taiana.

"Está claro que eles querem esconder a natureza do problema, que é uma disputa de soberania. O Reino Unido se nega a participar da mesa de negociação. Enquanto persistir essa postura, a Argentina continuará a reclamar pacificamente na defesa dos seus direitos e interesses", disse Taiana.

Na terça-feira, Taiana entregou um protesto formal do governo argentino ao embaixador britânico em Buenos Aires, contra a exploração de hidrocarbonetos nas Malvinas.

O arquipélago das Malvinas esteve sob domínio da coroa espanhola e depois do governo argentino (então chamado de Províncias Unidas do Rio da Prata) até 3 de janeiro de 1833, quando foi ocupado pela Grã-Bretanha. A Argentina tomou as ilhas pela força em 2 de abril de 1982. Na guerra, que durou até 14 de junho 1982, a Grã-Bretanha derrotou os argentinos e retomou o domínio do arquipélago. Durante a guerra foram mortos 649 soldados argentinos e 258 britânicos.

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