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Os quatro principais aeroportos de Moscou e outros na Rússia foram fechados por algumas horas nesta terça-feira (6) devido um ataque de drones contra a capital russa.
O incidente ocorre na semana em que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, visitarão o país eurasiático.
O Kremlin culpou a Ucrânia pelos ataques, mas Kiev ainda não se pronunciou. Não houve vítimas.
No fim de semana, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, havia dito, em declaração à agência de notícias ucraniana Interfax reproduzida pela BBC, que Kiev não poderia garantir a segurança de quem viajasse a Moscou.
“Nossa posição é muito simples para todos os países que viajam à Rússia em 9 de maio: não podemos ser responsabilizados pelo que acontece no território da Federação Russa”, disse Zelensky.
Lula participará em Moscou na sexta-feira (9) das comemorações do 80º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
Antes, nesta quarta-feira (7), o ditador russo, Vladimir Putin, receberá Maduro, com quem assinará um acordo de parceria estratégica, disse à imprensa o assessor presidencial Yuri Ushakov.
Putin declarou um cessar-fogo na guerra da Ucrânia entre quinta-feira (8) e domingo (11), mas Kiev deseja uma trégua mais longa e não se comprometeu com parar as hostilidades nesse período.
O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, ameaçou a Ucrânia nesta terça-feira, caso não haja adesão do outro lado ao cessar-fogo.
“Não haverá hostilidades [no período mencionado]. No entanto, se não houver reciprocidade do regime de Kiev e eles continuarem a atacar nossas posições ou instalações, retaliaremos”, disse o porta-voz à imprensa, segundo declaração publicada pela agência russa Tass.
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