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Cessar-fogo

Assad concorda com plano das Nações Unidas na Síria

Em imagem oficial, Assad aparece caminhando por bairro de Homs | Sana/Reuters
Em imagem oficial, Assad aparece caminhando por bairro de Homs (Foto: Sana/Reuters)

O governo da Síria aceita o plano de cessar-fogo apresentado pelas Nações Unidas, disse on­­tem o en­­viado especial para o país, Kofi Annan.

O chamado "plano de seis pontos" inclui o envio de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) para supervisionar o cessar-fogo.

Em visita à China, onde recebeu apoio ao plano, Annan disse que recebera por carta a resposta positiva e exortou a Síria a "cumprir seus compromissos imediatamente".

Esse vai ser o verdadeiro teste do plano de Annan, depois que outras promessas de cessar a re­­pressão não foram cumpridas pelo ditador Bashar Assad em um ano de revolta contra seu regime.

Ontem mesmo, segundo ativistas, 31 pessoas foram mortas pelas forças de segurança dele.

China e Rússia, que vetaram duas condenações ao regime sírio no Conselho de Segurança, de­­ram aval ao plano do ex-secretário-geral da ONU.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, chegou a dizer que é a última chance de evitar guerra civil no país.

Além do cessar-fogo imediato e do envio de observadores da ONU, a proposta inclui outros cinco pontos.

Reunida na Turquia, a desunida oposição síria reagiu entre o otimismo cauteloso e a total descrença em Assad.

Bassma Kodmani, dirigente do principal grupo de oposição, o CNS (Conselho Nacional Sírio), disse que um cessar-fogo é bem-vindo, mas que a prioridade é a mudança de regime – que, aliás, não está no plano de Annan.

"Continuamos a dizer a Assad que renuncie", disse Kodmani à rede de tevê Al Jazeera.

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