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Em visita surpresa ao Parlamento sírio neste domingo (3), o presidente sírio (3), Bashar al-Assad, fez um pronunciamento no qual voltou a culpar forçar externas e terroristas pela violência no país. No comunicado, transmitido pela TV estatal síria, ele afirmou que a crise no país não é política, pois todas as medidas necessárias para frear a violência foram aprovadas por ele e pelos legisladores. No entanto, os planos não foram efetivos porque os conflitos são provocados por "grupos estrangeiros" e "radicais", que utilizam táticas "diferentes", segundo o presidente.

Em relação à ação das forças de segurança na cidade Houla na semana passada, que resultou em um massacre de mais de 20 pessoas, Assad não responsabilizou o governo e apenas descreveu o incidente como uma "matança selvagem". Ele acrescentou que nem "monstros" seriam capazes de fazer o que aconteceu em Houla.

O enviado especial da ONU para a Síria, Kofi Annan, acusou neste sábado (2) as forças de Assad de cometer atrocidades e prender as pessoas arbitrariamente. Ele disse que enviou uma mensagem ao presidente para que ele atue o mais rápido possível para implementar todos los pontos do plano de paz. Annan, também alertou que o espectro de uma guerra civil estava crescendo diariamente no país.

"Assad deve dar passos audazes e imediatamente visíveis para mudar radicalmente sua postura militar e honrar seu compromisso de retirar armas pesadas e cessar toda a violencia", declarou Annan, que se reuniu com o líder sírio na última semana em Damasco. "O importante não são as palavras, mas as medidas que tomar agora".

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