• Carregando...
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, fala durante uma sessão de emergência da Assembleia Geral da ONU nesta sexta-feira (27)
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, fala durante uma sessão de emergência da Assembleia Geral da ONU nesta sexta-feira (27)| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta sexta-feira (27), por ampla maioria, uma resolução que pede uma “trégua humanitária imediata em Gaza”. A resolução, proposta pelos países árabes, foi aprovada com 120 votos a favor, 45 abstenções e 14 votos contrários – que incluíram os votos de Israel e dos Estados Unidos.

A resolução aprovada nesta sexta-feira não tem o mesmo peso de uma decisão do Conselho de Segurança, ela serve apenas como uma recomendação. Entre os principais pontos da resolução estão o estabelecimento de corredores humanitários, a liberação imediata de civis sequestrados pelo grupo terrorista Hamas e levados para a Faixa de Gaza e a revogação da ordem de evacuação do norte do enclave por parte de Israel.

A resolução também condena os atos terroristas realizados contra o Estado de Israel, mas não menciona explicitamente o direito de autodefesa do Estado judeu, nem mesmo o nome do Hamas. Durante o debate, a delegação de Israel expressou forte oposição à resolução, alertando que aceitar o texto equivaleria a "amarrar as mãos de Israel", permitindo ao Hamas se rearmar.

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, já havia classificado nesta quinta-feira (26) a resolução dos países árabes como "absurda" e uma "vergonha para a inteligência" dos representantes de países membros da ONU. Ele criticou a falta de menção aos crimes do Hamas na resolução aprovada nesta sexta-feira.

Esta é a primeira ação da ONU frente aos ataques do grupo terrorista palestino Hamas perpetrados contra Israel no último dia 7 de outubro.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]