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Seif Magango, das Nações Unidas, apontou em comunicado que terroristas atacaram uma base militar, casas e campos de deslocados internos na cidade de Djibo, na região do Sahel
Seif Magango, das Nações Unidas, apontou em comunicado que terroristas atacaram uma base militar, casas e campos de deslocados internos na cidade de Djibo, na região do Sahel| Foto: Reprodução/YouTube/Human Rights Measurement Initiative

Pelo menos 40 pessoas foram mortas no último domingo (26) em um novo ataque da organização jihadista Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (JNIM) no norte de Burkina Faso, informou nesta terça-feira (28) o escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

“Um grande número de combatentes do JNIM atacou uma base militar, casas e campos de deslocados internos na cidade de Djibo, na região do Sahel, matando pelo menos 40 civis e ferindo mais de 42”, disse o porta-voz do ACNUDH, Seif Magango, em comunicado.

O ACNUDH, que se disse “chocado com a matança”, afirmou que “os ataques a civis são imperdoáveis e devem cessar”, e exigiu que “os responsáveis sejam levados à Justiça após investigações completas, imparciais e independentes por parte das autoridades”.

O governo burquinense ainda não comentou o número de civis mortos no ataque, mas a agência de notícias estatal, a Burkina Information Agency (AIB), informou que “cerca de 3 mil criminosos tentaram tomar Djibo no domingo”.

De acordo com a agência, o Exército, que lutou por várias horas contra os agressores, matou mais de 400 terroristas.

Desde 2015, vários grupos jihadistas, ligados tanto à Al Qaeda quanto ao Estado Islâmico, se estabeleceram no norte de Burkina Faso, onde atacam constantemente a população local.

O país também sofreu dois golpes de Estado no ano passado (em 24 de janeiro e 30 de setembro), em meio ao descontentamento da população e do Exército com os ataques terroristas, e mais de 2 milhões de pessoas foram deslocadas.

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