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Um ataque russo com míssil balístico contra Kryvyi Rih, cidade natal do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deixou pelo menos 19 mortos, incluindo nove crianças, na última sexta-feira (4).
Além dos mortos, mais de 68 pessoas ficaram feridas. O ataque conduzido pelo Kremlin teve como alvo o centro da cidade, que antes da guerra iniciada há mais de três anos tinha uma população de 600 mil habitantes. Kryvyi Rih fica na região de Dnipropetrovsk, no centro da Ucrânia.
Inicialmente, Zelensky havia confirmado 14 mortos, afirmando também que o ataque visou uma "cidade normal" e que cinco edifícios foram danificados.
Já neste sábado, o mandatário ucraniano criticou a reação americana - considerada "fraca" por ele - contra o ataque à sua cidade natal.
"Infelizmente, a reação da embaixada dos EUA é desagradavelmente surpreendente: um país tão forte, um povo tão forte... e uma reação tão fraca. Eles têm até medo de dizer a palavra 'russo' quando falam sobre o míssil que matou as crianças", escreveu, no Telegram.
Além das críticas, o mandatário ucraniano agradeceu a "forte reação" ao ataque russo por parte dos forte reação ao ataque russo por parte dos ministros das Relações Exteriores de República Tcheca, Finlândia, Lituânia, Letônia, Estônia e Áustria, bem como da chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas, e das embaixadas de Reino Unido, Suíça e Alemanha.
Zelensky também afirmou que a "guerra deve acabar" mas que para isso ocorrer, a pressão na Rússia tem que continuar.
"Devemos pressionar a Rússia, que escolhe matar crianças em vez de um cessar-fogo. Devemos impor sanções adicionais àqueles que não podem existir sem ataques de mísseis balísticos contra seus vizinhos. Devemos fazer todo o possível para salvar vidas", disse.
Bridget A. Brink, embaixadora dos EUA na Ucrânia afirmou que ficou "horrorizada" com o impacto do míssil balístico russo que atingiu proximidades de um parque infantil e um restaurante.
