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Ataques suicidas matam pelo menos 17 pessoas

Atentados foram uma vingança ao massacre de 68 pessoas em uma mesquita no norte do país na sexta-feira. Cúpula sunita deixou diálogo sobre governo de união

Porta-voz do parlamento Salim al-Jibouri se retirou das negociações com a principal aliança xiita | Thaier Al-Sudani/Reuters
Porta-voz do parlamento Salim al-Jibouri se retirou das negociações com a principal aliança xiita (Foto: Thaier Al-Sudani/Reuters)

Dois homens-bomba mataram pelo menos 17 pessoas no Iraque neste sábado, numa aparente vingança, depois de um grande ataque a uma mesquita sunita, aumentando mais ainda a tensão sectária. Em Bagdá, um homem-bomba jogou seu veículo contra uma central de operações de inteligência, no sábado, matando pelo menos oito pessoas, segundo fontes médicas e da polícia. Perto de Tikrit, um homem-bomba dirigindo um jipe Humvee lotado de explosivos, atacou um grupo de soldados e milicianos sunitas na noite de sexta-feira, matando nove.

Milicianos sunitas metralharam 68 fiéis numa mesquita da província de Diyala na sexta-feira, enquanto os políticos tentam formar um governo de coalizão.

Dois dos políticos sunitas mais influentes do Iraque suspenderam sua participação em conversações para a formação de um novo governo, depois que os milicianos atacaram a mesquita. O vice-primeiro-ministro Saleh Mutlaq e o porta-voz do parlamento Salim al-Jibouri, se retiraram das negociações com a principal aliança xiita, até que os resultados de uma investigação sobre os assassinatos sejam anunciados. Jibouri condenou tanto o Estado Islâmico, quanto as milícias xiitas treinadas no Irã.

"Não vamos permitir que eles explorem a falta de segurança no país para minar o processo político. Acreditamos que o processo político deve seguir em frente", disse durante uma entrevista coletiva. O novo primeiro-ministro xiita do Iraque, Haider al-Abadi, enfrenta a difícil tarefa de trazer os sunitas para a política, depois de deles terem sido excluídos por seu antecessor, Nuri al-Maliki.

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