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Presidente Gustavo Petro atribuiu responsabilidade a grupos que atuam dentro da UNP; diretor saiu ileso e um dos atiradores foi morto por seguranças
Presidente Gustavo Petro atribuiu responsabilidade a grupos que atuam dentro da UNP; diretor saiu ileso e um dos atiradores foi morto por seguranças| Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda

O diretor da Unidade Nacional de Proteção da Colômbia (UNP), Augusto Rodríguez, saiu ileso de um atentado a tiros na noite desta terça-feira (7) em Bogotá, capital do país.

Um dos autores da ação foi morto, e o presidente do país, Gustavo Petro, responsabilizou “máfias” internas da própria entidade, que é encarregada da segurança de autoridades e líderes sociais locais.

Rodríguez foi atacado quando entrava em casa em Bogotá, junto com a filha. Os guarda-costas do diretor reagiram e mataram um dos autores dos disparos e deixaram outro ferido, segundo a polícia.

“Augusto denunciou as máfias de contratação na UNP. Hoje, quiseram matá-lo. Pedi ao promotor para acelerar as investigações sobre essas denúncias. As provas estão nas mãos dele”, disse Petro no Twitter.

O presidente lembrou que o alvo do atentado e ele foram companheiros na guerrilha do Movimento 19 de Abril (M-19).

Em entrevista à emissora local Blu Radio, Fernández relatou que os autores do ataque o seguiam e que quando ele entrou em casa, teve início uma troca de tiros entre seus seguranças e os criminosos.

Além disso, o diretor da Unidade Nacional de Proteção contou que os guarda-costas conseguiram identificar quatro agressores em duas motos.

Rodríguez disse não ser possível descartar que, por trás dos atentados, estejam grupos que operam dentro da UNP, onde admite existirem quadrilhas que lucram com contratos de blindagem de caminhões e contratações superfaturadas de pessoal.

A vítima do atentado garantiu que no órgão existem 19 sindicatos, sendo que dois deles estão envolvidos em diversos ilícitos. Segundo Rodríguez, inclusive seu telefone celular foi alvo de clonagem.

O general Carlos Triana, comandante da polícia de Bogotá, afirmou a jornalistas que foi feita perícia no local do ataque, em busca de provas e da identificação das motos usadas pelos atiradores.

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