O Exército do Egito informou ontem que um grupo paramilitar lançou foguetes desde a Faixa de Gaza durante a ação terrorista em um posto de fronteira na península do Sinai, na noite de domingo. Na ação, morreram 16 soldados egípcios.
Em comunicado, o Conselho Supremo das Forças Armadas destacou que os projéteis foram lançados no cruzamento de Qaram Abu Salem, na tríplice fronteira entre Gaza, Israel e o Egito. A ação terrorista aconteceu no lado egípcio enquanto os militantes tentavam entrar em território israelense.
Devido ao incidente, o presidente Mohammed Mursi foi à região, junto com o ministro de Defesa, Hussein Tantawi, e o do Interior, Ahmed Gamaledin, para estudar as circunstâncias em que ocorreram o ataque. Mais cedo, Mursi decretou luto oficial de três dias devido à morte dos militares.
Mais cedo, os militares chamaram os militantes islâmicos de "infiéis" e disseram que sua impaciência com a instabilidade no Sinai se esgotou. A desmilitarização do Sinai é um dos pilares do histórico acordo de paz de 1979 entre Israel e o Egito.



