
Nova Délhi Duas explosões quase simultâneas que mataram ao menos 40 pessoas no sábado, em Hyderabad, sul da Índia. E elas podem ser obra de radicais islâmicos baseados no Paquistão ou em Bangladesh. Foi o que disse ontem o ministro-chefe do Estado indiano, Y.S. Rajasekhara Reddy. A acusação foi rejeitada pelo governo paquistanês, que disse que ainda é cedo para tirar conclusões.
As explosões, a primeira com duas bombas no auditório de um parque e a segunda em um restaurante ao ar livre na cidade, deixaram mais de 80 feridos. Buscas posteriores efetuadas pela polícia local encontraram e desarmaram outros 19 artefatos explosivos espalhados pela cidade, em cinemas, pontos de ônibus e pontes.
O governo indiano afirmou que é praticamente impossível impedir ataques como os de sábado. "Nosso país é tão grande que mesmo que tenhamos informações de que algo está sendo planejado, não podemos saber onde ou quando um atentado acontecerá, afirmou Shivraj Patil, ministro indiano do Interior.
A Índia vem acusando terroristas estrangeiros com elos com o Paquistão ou Bangladesh por vários ataques terroristas, que mataram centenas de pessoas nos últimos dois anos. Segundo o governo indiano, os extremistas tentam fomentar tensão entre a maioria hindu e a minoria muçulmana no país.



