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Vivian Silver, de 74 anos, foi uma ativista pela paz no Oriente Médio e realizava trabalhos que buscavam a união entre árabes e israelenses
Vivian Silver, de 74 anos, foi uma ativista pela paz no Oriente Médio e realizava trabalhos que buscavam a união entre árabes e israelenses| Foto: Acervo Pessoal

A ativista pela paz Vivian Silver, de 74 anos, foi reconhecida como mais uma das vítimas do Hamas, após o massacre do dia 7 de outubro. A família acreditava que ela havia sido raptada por terroristas e aguardava libertação de Gaza.

No entanto, o governo israelense confirmou que seus restos mortais foram identificados dentro de sua casa, no kibutz Be’eri, local onde ocorreu um dos piores ataques naquele dia, com centenas de mortos.

A família de Silver fez uma série de apelos pedindo sua libertação nos últimos dias. Os familiares viajaram pelo país conversando com jornalistas de todo o mundo para contar sua história.

Yonatan Zeigen, um dos filhos da vítima, ganhou destaque ao pedir contínuas vezes um cessar- fogo, posicionamento incomum entre a população de Israel. Segundo Zeigen, ele aprendeu isso com a própria mãe, que "buscava a paz acima de tudo".

Vivian é mais uma das vítimas do Hamas entre vários ativistas pela paz que foram mortos ou capturados no último mês.

Ela nasceu no Canadá e foi diretora por muitos anos do Centro Árabe Judaico para Empoderamento, Igualdade e Cooperação, responsável por projetos que unem comunidades em Israel, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Em 2014, quando houve um violento conflito entre Israel e o Hamas, ela participou da fundação do Women Wage Peace, organização que promove ações de construção da paz entre mulheres de todas as comunidades e de todo o espectro político.

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