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Um tribunal japonês sentenciou hoje o ativista neozelandês Peter Bethune a uma pena suspensa de dois anos de prisão após declará-lo culpado de agredir e obstruir uma missão baleeira japonesa no Oceano Atlântico. Desse modo, o ativista ficará em liberdade desde que não cometa nenhuma outra infração durante um período de cinco anos. Bethune foi considerado culpado por outras três acusações: invasão, danos à propriedade alheia e posse de uma faca.

No começo do julgamento, no fim de maio, o ativista admitiu ser culpado por todas as acusações, exceto a de agressão, que foi feita depois que ele jogou garrafas com manteiga podre nos trabalhadores do baleeiro japonês. Uma das garrafas se quebrou e feriu três tripulantes.

Bethune, de 45 anos, subiu em fevereiro no barco baleeiro Shonan Maru 2 de sua moto náutica e enfrentou o capitão por causa do naufrágio de uma embarcação com ativistas, no mês anterior. O neozelandês, ex-ativista do Sea Shepherd, grupo defensor da fauna marinha sediado nos Estados Unidos, foi retido no navio e preso quando a embarcação retornou para o Japão, em março.

O Sea Shepherd protesta há anos contra as pesquisas com baleias no Japão e várias vezes protagonizou enfrentamentos com baleeiros do país asiático. O Sea Shepherd afirma que as missões japonesas, uma exceção autorizada por um tratado internacional de proteção às baleias, são somente um disfarce para a caça comercial.

Durante o julgamento, o Sea Shepherd se distanciou do ativista, afirmando que ele havia sido contrário à missão de "ação direta não violenta" do grupo. Logo após o julgamento, porém, o Sea Shepherd revelou em comunicado que gastou mais de meio milhão de dólares na defesa de Bethune por ele não merecer ser preso e também por ele ser "um herói" no movimento pela salvação das baleias. Com informações da Dow Jones.

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