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Protestos

Ativistas da "Primavera Árabe" são agraciados com prêmio Sakharov

O tunisiano Mohammed Bouazizi, a egípcia Asmaa Mahfouz, o líbio Ahmed al-Zubair Ahmed al-Senussi e os sírios Razan Zeitouneh e Ali Farzat foram os agraciados com a láurea

Retrato do herói tunisiano Mohamed Bouazizi, que ateou fogo em seu corpo em protesto à repressão na Síria. Ele e outros quatro ativistas foram agraciados com o Prêmio Sakharov | AFP PHOTO / FRED DUFOUR
Retrato do herói tunisiano Mohamed Bouazizi, que ateou fogo em seu corpo em protesto à repressão na Síria. Ele e outros quatro ativistas foram agraciados com o Prêmio Sakharov (Foto: AFP PHOTO / FRED DUFOUR)

O Parlamento Europeu concedeu nesta quinta-feira o Prêmio Sakharov 2011, que promove a liberdade de pensamento, a cinco ativistas da chamada "Primavera Árabe".

O tunisiano Mohammed Bouazizi, a egípcia Asmaa Mahfouz, o líbio Ahmed al-Zubair Ahmed al-Senussi e os sírios Razan Zeitouneh e Ali Farzat foram os agraciados com a láurea.

Concorriam também ao prêmio de 50 mil euros a organização colombiana Comunidad de Paz de San José de Apartadó e o opositor bielorrusso Dzmitry Bandarenka.

Os grandes grupos do Parlamento Europeu - os populares, os socialistas, os liberais e a aliança dos verdes - haviam proposto em conjunto as candidaturas de cinco ativistas da "Primavera Árabe".

Entre os vencedores está Mohammed Bouazizi, que morreu ao colocar fogo ao próprio corpo dando origem à série de revoltas populares.

Asmaa Mahfoud representa a luta egípcia na praça de Tahrir e Ahmed al-Zubair Ahmed al-Senussi é um rebelde da Líbia.

Completam a lista Razan Zaitouneh e Ali Farzat, ambos da Síria, como símbolo da luta que atualmente vive seu povo.

O prêmio Sakharov 2011 será entregue na sessão plenária do Parlamento Europeu em dezembro em Estrasburgo.

Na última edição, o prêmio foi dado ao dissidente cubano Guillermo Fariñas, que não pode receber o prêmio na Europa pela recusa do regime castrista de permitir sua viagem.

O prêmio leva o nome do cientista soviético Andrei Sakharov, que teve de exilar-se da União Soviética pela sua oposição ao programa nuclear da URSS e suas políticas repressivas.

Em 1989 tornou-se membro do Parlamento Soviético reformado por Mikhail Gorbachev e fundou o Memorial, uma organização que defende os direitos humanos.

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