Mais de uma centena de dissidentes cubanos foram detidos neste domingo (22) entre os quais vários ativistas de direitos humanos e participantes do grupo Damas de Branco, que lutam pela libertação de familiares presos pelo regime comunista.
Berta Soler, líder das Damas de Branco, explicou que 53 representantes do grupo e 36 ativistas de direitos humanos foram “detidos entre o meio-dia e às cinco da tarde de domingo”, no encerramento da tradicional marcha dominical. O presidente da Comissão Cubana de Direitos Humanos, Elizardo Sánchez, estima que foram registradas “entre 150 e 200 detenções” no domingo em todo o país. As prisões ocorrem dias antes da segunda reunião entre Cuba e Estados Unidos, programada para esta sexta-feira (27) em Washington e na qual as delegações falarão sobre o restabelecimento das relações diplomáticas entre ambos os países.
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