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Ativistas do Hamas rejeitaram nesta sexta-feira uma proposta de cessar-fogo que o governo palestino liderado pelo grupo islâmico fez a Israel.

As diferenças sobre a oferta de trégua, condicionada à suspensão da atividade militar de Israel em Gaza e na Cisjordânia, poderiam apontar para um desacordo entre integrantes do Hamas e o governo sobre suas táticas em relação ao estado judeu.

- Não estamos interessados em fazer qualquer oferta ou proposta. Quando a ocupação parar com seus assassinatos e crimes contra o nosso povo então as facções poderão analisar a questão de acordo com os interesses de nosso povo - disse Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas.

Abu Zuhri disse que a proposta de cessar-fogo anunciada pelo porta-voz do gabinete na quinta-feira em uma entrevista à Rádio Israel representava o governo, não o grupo.

Os Hamas formou o governo palestino em março após vencer as eleições parlamentares. Os membros do grupo foram nomeados para todas as posições chave do gabinete, incluindo a pasta do primeiro-ministro.

O braço armado do Hamas desfez uma trégua de 16 meses com Israel há uma semana e logo após lançaram um ataque de mísseis da Faixa de Gaza na direção do estado judeu.

Nesta semana um membro do partido do primeiro-ministro israelense Ehud Olmert ameaçou o premier Ismail Haniyeh com assassinato se o Hamas retomar os ataques a bomba.

Segundo a imprensa israelense, o diretor do serviço de segurança de Israel Shin Bet advertiu o Hamas, por meio dos assessores do presidente palestino Mahmoud Abbas, que seus líderes poderiam ser atingidos se ataques com mísseis continuassem.

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