Um ato político-cultural "contra a guerra e o império" marcará a abertura do 6º Fórum Social Mundial, na tarde da terça-feira, em caracas, na Venezuela. Ativistas integrantes da equipe de organização do fórum destacaram o tema como centro dos debates que devem ocorrer até domingo, quando termina o evento. Mais de 2 mil atividades estão previstas para acontecer ao longo da semana.
Até agora, segundo o comitê de organização, mais de 50 mil pessoas estão inscritas para o sexto fórum, representando 2.177 organizações da sociedade civil e de governos de todo o mundo. Três mil jornalistas se credenciaram para o evento.
A maior parte das atividades do evento não é realizada pelo comitê, mas sim por entidades que, livremente, inscrevem suas propostas, sendo que a organização determina apenas o local de realização. Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter anunciado que não participará desta edição, o Brasil será o pais mais ativo, com cerca de 500 diferentes eventos, entre debates, oficinas, encontros, palestras, mesas-redondas etc. Lula também não participará do Fórum Econômico Mundial.
Depois do Brasil vem a Venezuela, com cerca de 400 atividades. Logo em seguida, a Colômbia, com 200 atividades, e os Estados Unidos, com cerca de 100. Os outros cerca de 800 eventos incluem outros países da América Latina, como Argentina e México, alem dos europeus, como Itália, Franca e Espanha.



