
Publicidade não faltou, mas a biografia não autorizada do criador do Wikileaks, Julian Assange, vendeu apenas 644 exemplares nos primeiros três dias de lançamento. De acordo com a editora Canongate, o livro foi escrito com base em mais de 50 horas de entrevista com Assange, mas a publicação foi contra a vontade do australiano. A briga virou notícia e estampou diversos sites de notícias mundo afora, mas parece não ter cativado muitos leitores.
O diretor da editora Canongate Nick Davies tentou explicar o desempenho do livro "Julian Assange: the unauthorised autobiography" (Julian Assange: a autobiografia não autorizada, em tradução livre), afirmando que a empresa nunca teve "grandes expectativas sobre a venda do livro, principalmente nos seus primeiros três dias de lançamento".
"Não houve estratégia de venda, mídia ou para atrair leitores. Mas estamos orgulhosos da maneira que lidamos com este complicado lançamento. Felizmente, as notícias agora parecem ter mudado de tom e estão se focando na qualidade do livro em si", disse Davies.
Segundo o diretor editorial, o livro foi bem recebido pela imprensa britânica. No Amazon, a autobiografia de Assange tem duas críticas com cotação cinco estrelas, apesar de ocupar a singela posição de 766º livro mais vendido do site.



