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Acusação

Autoridades brasileiras negam ligações com as Farc

Revista publicou reportagem afirmando que grupo se infiltrou nas "altas esferas" do governo. Secretaria de Direitos Humanos confirmou encontro com "embaixador" das Farc no país

Autoridades brasileiras negaram nesta quinta-feira (31) a acusação da revista colombiana "Cambio" de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) estariam infliltradas "no alto escalão" da administração federal, do Poder Judiciário e do Partido dos Trabalhadores (PT).

A assessoria do Ministério das Relações Exteriores negou que o ministro Celso Amorim tenha tido contato com representantes das Farc, como afirmou a revista. O assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, classificou a reportagem como "fantasiosa".

Entenda as acusações de ligação entre as Farc e governos

A revista afirma que teve acesso a e-mails do guerrilheiro Raúl Reyes, tido como porta-voz das Farc e que foi morto pelo exército colombiano em março. Nestes e-mails, estariam mencionados "cinco ministros, um procurador-geral, um assessor especial da Presidência, um vice-ministro, cinco deputados, um vereador e um juiz superior" brasileiros.

Encontro

A Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) confirmou por meio da assessoria de imprensa, nesta quinta-feira (31), que, atendendo a um pedido do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) o chefe da sub-secretaria de Direitos Humanos, Perly Cipriano, foi até o Presídio da Papuda, em Brasília, saber quais eram as condições de detenção do Padre Olivério Medina, tido como "embaixador" das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil.

Cipriano e Paulo Vannuchi, ministro da SEDH, estariam entre os membros do governo citados nos e-mails. O encontro entre Cipriano e Medina é única relação que os assessores da SEDH vêem para que Vannuchi e Cipriano estejam nos e-mails obtidos pela revista.

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