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Homenagem em Roma ao líder oposicionista russo Alexei Navalny, que morreu numa prisão na Sibéria na sexta-feira (16)
Homenagem em Roma ao líder oposicionista russo Alexei Navalny, que morreu numa prisão na Sibéria na sexta-feira (16)| Foto: EFE/EPA/FABIO FRUSTACI

A escritora russa Kira Yarmysh, porta-voz do líder oposicionista Alexei Navalny, que morreu numa prisão na Sibéria na sexta-feira (16), disse nesta segunda-feira (19) que o corpo do ativista não será liberado para a família antes de duas semanas.

“Os investigadores disseram aos advogados e à mãe de Alexei que não lhes entregariam o corpo. O corpo ficará sob uma espécie de ‘exame químico’ por mais 14 dias”, escreveu Yarmysh no X.

Mais cedo, familiares de Navalny relataram que as autoridades da Rússia haviam se recusado, pelo terceiro dia consecutivo, a liberar o corpo e as acusaram de tentar “ganhar tempo”.

Familiares e apoiadores do ativista e governos do Ocidente apontam responsabilidade do governo russo pela morte de Navalny, ocorrida na sexta-feira numa penitenciária no Ártico onde cumpria penas que somavam quase 30 anos de prisão.

Considerando o histórico do presidente russo, Vladimir Putin, de mortes misteriosas de inimigos e ex-aliados, a viúva do ativista, Yulia Navalnaya, acusou diretamente nesta segunda-feira o mandatário de ter matado Navalny.

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