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Suspeito de ataque na França morre após ação da polícia

Após 32 horas, o cerco ao homem suspeito de abrir fogo contra uma escola judaica em Toulousee matar outros três militares em Montauban chegou ao fim. Mohammed Merah, um franco-argelino de 23 anos, morreu nesta quinta-feira (22) após resistir à invasão

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O Afeganistão, as forças americanas e da Otan neste país, além do Paquistão, asseguraram não haver traços da passagem por estes países de Mohamed Merah, o jovem suspeito de ter assassinado sete pessoas na França, apesar das declarações das autoridades francesas neste sentido.

Na quarta-feira, o procurador da República de Paris, François Molins, havia feito referência a uma visita ao Afeganistão - em 2010, segundo fontes ligadas à investigação - e ao Paquistão, santuário da Al-Qaeda, durante dois meses em 2011.

Interceptado em uma blitz da polícia afegã, foi entregue aos militares dos Estados Unidos que o enviaram à França no primeiro avião, relatou. "De meados de agosto a meados de outubro de 2011", ele voltou, desta vez ao Paquistão, para uma estadia que foi encurtada porque contraiu hepatite A.

Segundo fontes ligadas à investigação, a breve detenção no Afeganistão ocorreu em Kandahar (sul) em novembro ou dezembro de 2010.

"Estamos buscando mais informações sobre este indivíduo com os nossos parceiros militares franceses e com o governo afegão, mas, por enquanto, não temos informações sobre sua possível detenção pela Isaf (Força Internacional da Otan) ou pelo Exército dos EUA", declarou à AFP Jimmie Cummings, porta-voz da Isaf.

As autoridades e o serviço de inteligência afegãos também asseguraram que não tinham informações sobre a presença de Merah.

No Paquistão, vários membros das forças de segurança e do serviço de inteligência afirmaram à AFP desconhecer qualquer passagem de Merah pelo país, mas sem descartar a possibilidade dele ter driblado o controle.

"É um nome desconhecido de nossos serviços, todas as informações que temos foram passadas para o ministro francês do Interior", assegura um oficial, que pediu anonimato.

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