Duas crianças foram encontradas mortas a facadas na banheira de casa pela própria mãe num apartamento do Upper West Side, em Nova York. A babá, que estava desacordada no local, é a autora do crime, de acordo com a polícia.
Marina Krim havia deixado seus filhos Leo, 2 e Lucia, 6, com a babá Yoselyn Ortega, 50, na quinta-feira (25). A mãe os esperava no local onde teriam aulas de dança, junto com a filha do meio, Kessie, 3, que ela havia buscado da aula de natação.
Krim, preocupada, voltou ao seu apartamento, a uma quadra do Central Park, às 17h34, onde encontrou as luzes apagadas. Ela perguntou ao porteiro se tinha visto a babá sair. Após a resposta negativa, subiu novamente, sem a presença de Kessie, e encontrou seus filhos.
Uma vizinha que mora no mesmo andar da família Krim afirmou ter escutado a reação de Marina. "Ouvi algum tipo de grito, como "Você cortou a garganta dela!'. Foi horrível". As crianças foram imediatamente levadas ao hospital Saint Luke's, onde o óbito foi declarado. A polícia ainda não precisou quantas marcas de facadas havia nos corpos.
A babá estava caída no chão do banheiro com cortes nos punhos e no pescoço, e com uma faca próxima de si. Ela se encontra internada no hospital New York-Cornell, em estado grave, mas estável.
Ortega é naturalizada norte-americana, tendo nascido na República Dominicana, e trabalhava para os Krim há vários meses, embora não tenham sido divulgadas informações precisas a esse respeito. A polícia ainda não a interrogou.
O pai das crianças e marido de Marina, Kevin Krim, é executivo do grupo de mídia CNBC, e voltava da Califórnia, de onde a família se mudou há alguns anos, quando o crime ocorreu. Ele recebeu a notícia ao desembarcar no aeroporto JFK, e levado ao hospital em estado de choque, onde teve se ser sedado.
Blog
Marina mantinha um blog relatando a vida de seus filhos e suas impressões como mãe. A página foi retirada do ar ontem à noite, e a última entrada datava das 14h locais do dia do crime.
Segundo o blog, a família fez uma viagem à República Dominicana em fevereiro. "Passamos metade do tempo [da viagem] na casa da irmã da Josie em Santiago. Conhecemos a fantástica família da Josie", escreveu Krim, referindo-se a Yoselyn. Na porta do edifício onde o crime ocorreu, surgiu um pequeno memorial às crianças, hoje.



