A Casa Branca destacou nesta quinta-feira (15) que os termos do diálogo de reconciliação com o Afeganistão não mudaram, após declarações dos talibãs anunciando a suspensão dos contatos com os americanos no Catar.
"Os termos são os que já anunciei em diversas ocasiões", declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, de Washington, citando a necessidade de os talibãs abandonarem as armas, renunciarem à organização extremista Al-Qaeda e respeitarem a Constituição afegã.
"Apoiamos amplamente o processo (de reconciliação) que é essencial para a resolução no longo prazo do conflito do Afeganistão", completou Carney.
Mais cedo, os rebeldes talibãs anunciaram em um comunicado a suspensão das negociações preliminares com Estados Unidos para colocar fim ao conflito no Afeganistão.
Os talibãs afirmaram em seu site que, como consequência da "posição sempre mutante" de Washington, tiveram de "suspender o diálogo com os americanos".
"A reconciliação é um processo afegão e deve continuar. Não penso que devemos comentar a declaração dos talibãs", declarou por sua vez George Little, porta-voz do secretário americano de Defesa, Leon Panetta, de Abu Dhabi, aonde chegaram nesta quinta-feira após uma visita de dois dias ao Afeganistão.
Os Estados Unidos invadiram o Afeganistão no fim de 2001, após os ataques de 11 de setembro, e tirou os talibãs do poder.
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