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Foto divulgada pela assessoria de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia mostrando o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, inspecionando equipamentos militares e armas como uma resposta as acusações do líder do Grupo Wagner.| Foto: EFE/EPA/Ministério da Defesa da Rússia

Por meio de um comunicado no Telegram, a Terceira Brigada de Assalto da Ucrânia afirmou nesta terça-feira (9) ter derrotado uma brigada russa em Bakhmut, que nos últimos nove meses foi a principal linha de defesa contra a invasão russa e palco dos combates mais intensos entre os dois países.

No comunicado, o grupo militar ucraniano informou que matou 64 soldados russos durante operações ofensivas na periferia sudoeste de Bakhmut e que outros cinco foram capturados e feitos reféns. Entre as baixas constam mercenários do Grupo Wagner, contratados pelo Kremlin.

A retirada da brigada russa do local já havia sido anunciada pelo próprio líder do Grupo Wagner, o russo Yevgeny Prigozhin. Nos últimos dias, ele gravou um vídeo reclamando que suas tropas privadas estavam sofrendo com falta de munição e insultando autoridades russas por isso, bem como reclamando a perda de 500 homens desde o início das batalhas em Bakhmut e ameaçando deixar o local. Ele também fez uma publicação na terça-feira (9) acusando os soldados russos de fugirem e abandonarem suas posições no front de Bakhmut.

No Telegram, a brigada ucraniana agradeceu ao Grupo Wagner pelo que chamou de “publicidade” positiva do “sucesso ucraniano” no front. "É oficial. O relatório de Prigozhin sobre a fuga da 72ª Brigada Independente de Fuzileiros Motorizados da Rússia de perto de Bakhmut e os '500 cadáveres' de russos deixados para trás são verdadeiros”, escreveram os militares.

Nem o Kremlin, nem o governo ucraniano comentaram oficialmente estas informações até o momento.

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