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O líder centrista François Bayrou disse hoje que não dará a seus eleitores uma indicação concreta para o segundo turno das eleições presidenciais francesas e criticou os dois candidatos, o conservador Nicolas Sarkozy e a socialista Ségolène Royal.

Em coletiva de imprensa, Bayrou disse que não voltará atrás em sua decisão de não apoiar os candidatos e afirmou que seus quase sete milhões de eleitores têm consciência da crise que a França vive.

Bayrou, que recebeu 7 milhões de votos e pretende agora criar um novo partido de centro.

Para conseguir o apoio de Bayrou, Royal e Sarkozy prometeram, se eleitos, levar membros do UDF (partido de Bayrou) para o governo. A socialista chegou a propor um debate com o ex-adversário para que eles busquem posições comuns.

Em entrevista ao "Le Monde", Sarkozy disse que seu eventual governo incluirá um grupo que represente idéias de centro em questões como Europa, reformas sociais e as instituições da república.

Mas, como saiu do primeiro turno com uma confortável vantagem, ele tem menos necessidade de "virar" votos, e por isso afirmou não estar interessado em acordos de bastidores.

"Os eleitores não pertencem a François Bayrou mais do que a Ségolène Royal, a Jean-Marie Le Pen (quarto colocado] ou a Nicolas Sarkozy", afirmou o candidato. "Não reduza simplesmente os eleitores à sua escolha do primeiro turno."Aproximação

A socialista Ségolène Royal reduziu a desvantagem em relação ao direitista Nicolas Sarkozy , segundo pesquisas divulgadas terça-feira e nesta quarta-feira, quando ambos buscam os votos do centrista.

No primeiro turno, Sarkozy teve 31,2%, seguido por Royal (25,9%) e Bayrou (18,6%). Desemprego, segurança e imigração continuam sendo os principais temas da campanha, mas a personalidade dos candidatos é algo cada vez mais discutido.

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