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O Ministério das Relações Exteriores alemão confirmou nesta quarta-feira (15) que um jornalista germânico foi detido na Síria pelas forças do presidente Bashar al-Assad.

O porta-voz das Relações Exteriores, Andreas Peschke, reconheceu, no entanto, que esse é um "tema complexo" e que o Executivo alemão nem sequer têm certeza de em que cidade síria se encontra o correspondente detido, e tem apenas "indícios" que "não podem respaldar com fatos".

"Mais uma vez se detém, agride ou fere jornalistas na Síria", lamentou Peschke em uma entrevista coletiva ao ser questionado especificamente a este respeito.

Parte das dificuldades da diplomacia alemã para obter detalhes sobre a detenção do jornalista e sua situação está ligada ao fato de que Berlim fechou sua embaixada em Damasco em 2010 por questões de segurança, acrescentou o porta-voz das Relações Exteriores.

O jornal berlinense "Der Tagesspiegel" informou na segunda-feira sobre a detenção do jornalista Armin Wertz na Síria, que estava cobrindo o conflito na cidade de Aleppo para esse rotativo alemão, entre outros veículos.

De acordo com essa fonte, o repórter foi detido no início de maio pelas forças de segurança do regime de Bashar al-Assad.

Wertz, com uma ampla experiência em coberturas de conflitos, geralmente trabalha da Indonésia, mas foi a Aleppo no início de maio a pedido dos veículos de imprensa asiáticos, assim como do jornal berlinense.

Segundo "Tagesspiegel", o repórter viajou para essa cidade síria sem o pertinente visto de jornalista.

Aparentemente, o correspondente detido segue em posse de seu telefone celular e esteve enviando mensagens informando sobre sua situação, e pedindo auxílio.

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