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O presidente dos EUA, Joe Biden, durante um evento realizado com governadores americanos na Casa Branca neste domingo (25)
O presidente dos EUA, Joe Biden, durante um evento realizado com governadores americanos na Casa Branca neste domingo (25)| Foto: EFE/EPA/Chris Kleponis/POOL

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira (26) que sua “esperança” é que se chegue a um acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza até a próxima segunda, que será dia 4 de março.

"Meu assessor de Segurança Nacional me disse que estamos perto, estamos perto, mas ainda não conseguimos. A minha esperança é que na próxima segunda-feira tenhamos um cessar-fogo", disse o mandatário a jornalistas em Nova York.

O assessor de Segurança Nacional de Biden, Jake Sullivan, já tinha avançado neste domingo (25) em uma entrevista à CNN que EUA, Israel, Egito e Catar tinham chegado a um acordo sobre “as linhas básicas” para facilitar um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

Biden fez o comentário enquanto visitava uma sorveteria em Nova York, com casquinha de chocolate e menta na mão, ao lado do apresentador de TV Seth Meyers, cujo programa ‘Late Night with Seth Meyers’ completa dez anos.

Pouco antes, um grupo de manifestantes se reuniu no Rockefeller Center, onde Biden foi nesta segunda gravar uma entrevista ao apresentador, para protestar contra a guerra em Gaza e pedir um cessar-fogo.

Nesta segunda, fontes próximas das negociações em Doha entre delegações do Catar, Egito, EUA, Israel e o grupo islâmico palestino Hamas disseram à Agência EFE que as conversas estão “avançando” para chegar a acordo sobre uma troca de reféns em Gaza por prisioneiros palestinos.

Estas conversas em Doha surgem após a rodada de consultas realizadas na sexta-feira (23) e no sábado (24) em Paris, capital da França, entre Israel, EUA, Egito e Catar para definir os termos de um novo acordo.

Desde o início da guerra, Israel e Hamas só chegaram a um acordo de trégua de uma semana no final de novembro, que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinos.

A guerra na Faixa de Gaza começou após os ataques terroristas do Hamas realizados no dia 7 de outubro de 2023, no qual cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e outras 230 foram raptadas.

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