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O governo boliviano disse na quarta-feira que garante plenamente a Cúpula Sul-Americana que será realizada entre sexta-feira e sábado, apesar de uma persistente crise política interna que gerou uma onda de greves de fome e o seqüestro do governador de La Paz .

A ministra de governo, Alicia Muñoz, afirmou que a segurança em Cochabamba, sede do encontro presidencial, contará com ao menos 4 mil policiais e um número não revelado de militares, a quem se somarão 3 mil produtores de coca, a base política e sindical do presidente Evo Morales.

O anúncio de medidas extraordinárias de segurança foi feito enquanto a oposição liderava greves de fome em várias cidades bolivianas e os governistas iniciavam uma "contragreve" na cidade de Caranavi, onde camponeses detiveram o governador de La Paz, José Luís Paredes.

- Não estou refém, mas sim fui seqüestrado, porque me mantêm aqui contra a minha vontade - disse o governador oposicionista à emissora de rádio Erbol por telefone celular.

O conflito aconteceu depois que a assembléia constituinte, dominada pelo governo, adotou um sistema misto de votações por maioria simples e por dois terços para aprovar o texto da nova constituição. A oposição exige que tudo seja aprovado por dois terços.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, lamentou na quarta-feira os protestos de seus opositores, classificando-os como "um golpe ao processo de mudança''.

Morales disse à imprensa estrangeira que "os atuais protestos querem fazer fracassar a Cúpula Sul-Americana''.

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