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La Paz – A Bolívia não encerrou a negociação com o Brasil sobre o preço do gás exportado a São Paulo, e tem a "esperança" de conseguir um novo aumento sobre os atuais US$ 4,20 por milhão de BTU, disse ontem o ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Carlos Villegas. "As negociações não foram fechadas no GSA (Gás Sales Agreement, nome do principal contrato com o Brasil)", disse Villegas à emissora de rádio Erbol. Acrescentou que tem "a esperança" de conseguir finalmente o aumento pretendido pela Bolívia, para chegar aos US$ 5 por milhão de BTU (unidade térmica britânica).

Em visita ao Brasil esta semana, Morales conseguiu uma alta de US$ 1,09, para US$ 4,20, por milhão de BTU para o gás destinado a Cuiabá (5% do total). Além disso, obteve um compromisso do Brasil de pagar mais pelos componentes de maior valor associados ao gás metano enviado a São Paulo (como etano, butano e propano). Pelo negócio de Cuiabá, a Bolívia obterá US$ 44 milhões anuais adicionais, e se calcula que pelo contrato com a Petrobrás pelo menos cerca de US$ 100 milhões a mais em cada ano, disse o ministro. Villegas admitiu que modificar o contrato GSA "não é fácil". "Não fechamos a negociação, estamos em processo. Nós estamos negociando desde junho do ano passado. Já tivemos nove sessões entre a YPFB e a Petrobrás", nas quais se apresentaram os argumentos para justificar a posição boliviana, enfatizou Villegas.

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