A Bolívia deve pedir um novo crédito Proex no Banco do Brasil para financiar a construção de uma estrada no sul do país, depois da rescisão do contrato com a empresa Queiroz Galvão, que executava a obra.
O embaixador brasileiro Frederico Cezar de Araujo destacou que o Proex (Promoção às Exportações) é oferecido somente a consórcios. Sendo assim, a empresa que assumir a obra deverá abrir um novo processo para a aprovação do financiamento no banco.
O poder executivo resolveu semana passada romper o acordo com a construtora Queiroz Galvão por problemas na construção de uma importante estrada de 443 km entre os departamentos sulistas de Potosí e Tarija.
A estrada estava sendo financiada pelo Proex (US$ 120 milhões) e pela Corporação Andina de Fomento (US$ 60 milhões). Deste total, apenas 39% foram aplicados até agora.
"O crédito do Proex é um crédito do Banco do Brasil e somente pode ser dado a uma empresa e, para que outra empresa possa obter o crédito, o processo deve recomeçar do zero", afirmou o diplomata, citado pelo jornal "La Razón" nesta quarta-feira.
O contrato com a Queiroz Galvão havia sido assinado em 2003 pelo governo do presidente conservador Carlos Mesa.
O Governo atual está preparando uma nova licitação para finalizar a obra.
A presidente da estatal Administradora Boliviana de Estradas (ABC), Patricia Ballivián, anunciou que as construtoras brasileiras OAS, Odebrecht, ARG e Camargo Correa serão convidadas a apresentar ofertas para reparar 75% da estrada e concluí-la.
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