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Judeus ortodoxos conferem painel com dados de voos no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv | Siegfried Modola/Reuters
Judeus ortodoxos conferem painel com dados de voos no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv| Foto: Siegfried Modola/Reuters

Diplomacia

ONU fará documento pedindo cessar-fogo na Faixa de Gaza

Agência Estado

O representante palestino na Organização das Nações Unidas (ONU), Riyad Mansour, afirmou que um rascunho de resolução da ONU pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza será formalmente entregue ao Conselho de Segurança. Antes de participar da reunião do Conselho de Segurança a respeito do conflito entre israelenses e palestinos, Mansour disse que o documento seria entregue a todos os 15 membros do Conselho de Segurança até o fim do dia. Datado de 18 de julho, o documento pede "um imediato, durável e plenamente respeitado cessar-fogo, incluindo a retirada das forças de ocupação de Israel da Faixa de Gaza". Também solicita que sejam tomadas "as medidas necessárias para assegurar a proteção de civis, incluindo a suspensão imediata de represálias militares, punições coletivas e uso excessivo da força".

Depois de 15 dias de conflito, com mísseis lançados da Faixa de Gaza riscando os céus de Israel, e após o trauma internacional do ataque ao avião da Malaysia Airlines sobre a Ucrânia, empresas aéreas americanas e europeias decidiram ontem suspender os voos para o Aeroporto Internacional Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv. É a primeira vez que isso acontece desde a Guerra do Golfo, em 1991, quando Israel foi bombardeada pelo Iraque.

A decisão levou ao caos no aeroporto no auge das férias escolares, especialmente no momento em que milhares de pessoas tentam fugir do conflito com Gaza em meio à falta de horizonte diplomático e aos ataques mútuos que já mataram mais de 600 palestinos e 29 israelenses.

Os cancelamentos começaram com a Administração Federal de Aviação, órgão dos EUA que regula a aviação civil do país, que anunciou uma suspensão de 24 horas de todos os voos americanos para Israel. Uma a uma, empresas como a alemã Lufthansa, a francesa Air France, a holandesa KLM, a belga Brussels Airlines, a turca Turkish Airlines e a canadense Air Canada, seguiram a decisão.

A porta-voz do Depar­­ta­­men­­to de Estado americano, Marie Harf, afirmou que a proibição poderá ser estendida. Algumas empresas, como Delta e United Airlines, informaram que suspenderiam seus voos indefinidamente, assim como a Air France.

A Delta des­­viou um voo lotado que havia partido de Nova York com direção a Tel Aviv para o Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Já a Lufhansa, por exemplo, estipulou a suspensão em 36 horas.

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