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Bombardeios na Síria destroem residências

Bombeiros resgatam uma mãe com seus dois filhos em prédio atingido por ataque aéreo | Philippe Desmazes/AFP
Bombeiros resgatam uma mãe com seus dois filhos em prédio atingido por ataque aéreo (Foto: Philippe Desmazes/AFP)

O conflito entre rebeldes e o exército deixou diversos mortos ontem na Síria. Aviões da Força Aérea atacaram diferentes localidades na região de Damasco, enquanto a artilharia bombardeava bairros de Aleppo, no norte do país. Os ataques aconteceram no mesmo dia em que começou em Doha, no Qatar, uma reunião do Conselho Nacional Sírio (CNS), principal organismo da oposição ao presidente Bashar Assad.

De acordo com o Obser­­vatório Sírio dos Direitos Hu­­manos (OSDH), tropas do exército foram mobilizadas em Damasco e nas proximidades após os violentos combates registrados ontem pela manhã, perto de um edifício dos serviços de inteligência ao noroeste da capital. Além disso, um atentado cometido por terroristas deixou diversas pessoas feridas em um hotel no centro de Damasco. A agência oficial Sana divulgou um balanço de sete civis feridos.

Na cidade de Al Bab, perto de Aleppo, os bombardeios da Força Aérea destruíram várias casas. Sempre de acordo com o OSDH, em Aleppo, os ataques deixaram vários feridos. Confrontos também foram registrados em Deraa, sul do país, onde um rebelde morreu. Em Deraa, na região Sul, dois rebeldes e seis soldados morreram em combates.

No campo político, a reunião do Conselho Nacional Sírio visa ampliar sua representação no mundo, questionada pelos EUA. No total, 286 membros do CNS, considerado até agora a principal coalizão da oposição que busca a queda do regime de Assad, reformarão os estatutos do organismo para receber novos integrantes, antes da eleição de uma nova direção na próxima quarta-feira.

Na semana passada, a secretária de Estado americana Hillary Clinton criticou publicamente o CNS, ao afirmar que não poderia ser mais considerado o dirigente visível da oposição. Também defendeu uma nova oposição "mais ampla", incluindo os sírios do país.

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