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Brasil, China, Índia e África do Sul apresentaram nesta terça-feira uma proposta conjunta de combate ao aquecimento global para ser levada à Conferência do Clima em Copenhague, que começa no dia 7 de dezembro.

A proposta contraria o documento apresentado pela Dinamarca, que propõe uma redução de 50% das emissões de gases de efeito estufa até 2050 (com base nos níveis de emissão de 1990).

Representantes dos quatro países estabeleceram sua proposta em uma reunião preparatória em Copenhague, da qual participaram também nações desenvolvidas. "Há duas posições diferentes sobre a mesa e o processo agora é ver se há algum terreno comum", disse o negociador-chefe da África do Sul, Alf Wills, à Associated Press. Ele se recusou a dar detalhes da proposta.

Uma das questões-chave é como dividir a responsabilidade pela redução das emissões a nível mundial. Parte dos países em desenvolvimento se negam a se comprometer com metas mensuráveis.

A Organização das Nações Unidas (ONU) espera que os negociadores cheguem a um acordo que inclua os Estados Unidos (que não ratificaram o Protocolo de Kyoto, de 1997) e os países em desenvolvimento como a China e a Índia.

Wills descreveu a reunião de Copenhague nesta terça-feira como "uma consulta informal para tentar encontrar um caminho a seguir".

Na segunda-feira, o ministro indiano do Meio Ambiente, Jairam Ramesh, afirmou que a proposta dinamarquesa é "totalmente inaceitável". Representantes dinamarqueses se recusaram a comentar.

Eles disseram que o documento era apenas uma consulta aos principais interessados antes da conferência.

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