Brasília (EFE) O governo brasileiro designou ontem seu segundo candidato para substituir o chefe da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), o general Urano Teixeira da Matta Bacellar, que se suicidou no último sábado em Porto Príncipe, segundo a autópsia divulgada ontem em Brasília.
A expectativa sobre a nomeação que a ONU deverá fazer nos próximos dias entre os generais brasileiros Jeannot Jansen da Silva Filho e José Elito Siqueira foi ofuscada ontem pela confirmação de que Bacellar se suicidou, o que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva excluiu a princípio.
O caixão com os restos mortais do general, de 57 anos, chegou terça-feira a Brasília e, ontem, foi transferido para o Rio de Janeiro, onde familiares prestaram as últimas homenagens a Bacellar e o enterraram. O laudo que confirmou o suicídio foi divulgado praticamente na hora do enterro.
De acordo com o diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Laerte Bessa, pela característica do tiro, e por não ter sido achada nenhuma lesão de defesa no corpo do general, foi concluído que houve suicídio. A autópsia foi feita no Brasil porque o Haiti não tem recursos técnicos para este tipo de procedimento, disse Bessa.
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