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Brasília – O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu comunicado à imprensa ontem condenando de forma veemente o teste nuclear levado a cabo pela Coréia do Norte.

O governo brasileiro exortou Pyongyang a reintegrar-se "incondicionalmente e na condição de país detentor de armas atômicas" ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e a aderir ao Tratado Amplo de Proibição de Testes Nucleares (CTBT) no mais breve prazo.

"Ao somar-se mais uma vez aos esforços da comunidade internacional em favor da não-proliferação das armas nucleares, o Brasil reitera também sua visão de que passos significativos e urgentes devem ser dados no sentido da eliminação de todos os arsenais atômicos", diz um trecho do comunicado do Itamaraty.

Reações

Vários países condenaram o teste. O premiê japonês, Shinzo Abe afirmou que "o desenvolvimento e posse de armas nucleares" por parte da Coréia do Norte prejudica a segurança no norte da Ásia e coloca o mundo em uma "nova e perigosa era nuclear". Ele disse ainda que seu país "tomará duras medidas" a respeito. "A Coréia do Norte será responsabilizada pela situação que criou", disse Abe.

No domingo, em Pequim, Abe e o presidente chinês, Hu Jintao, prometeram trabalhar lado a lado para deter o governo norte-coreano.

A China, principal aliado a Coréia do Norte, disse ontem que Pequim "se opõe completamente" ao teste nuclear e que espera de Pyongyang "retorne às negociações".

Dificuldade

O presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, afirmou que o teste "dificulta" o comprometimento de seu país com a Coréia do Norte. "Nesta situação, fica difícil manter o acordo de paz", afirmou.

Na França, do governo aos jornais, todos culparam George W. Bush e a "diplomacia de beira de abismo" que moveu o ditador comunista Kim Jong-Il, incapaz de alimentar seus cidadãos e que faz de seu país uma "nação autista".

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