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O Brasil deve receber ainda esta semana 54 mil doses do Tamiflu, medicamento que pode ser usado no tratamento da gripe suína. A compra havia sido feita em janeiro, seguindo um protocolo de rotina previsto no plano de contingência para uma epidemia de gripe. Assim que for entregue, o produto deverá ser distribuído para hospitais de referência no tratamento da doença.

Além do remédio pronto, o País tem um estoque estratégico 9 milhões de doses de Tamiflu em forma de pó - estágio anterior ao que é usado no tratamento. Adquirida em 2006, a droga está armazenada em grandes tonéis. O lacre dos recipientes somente será aberto caso haja necessidade de uso em grande escala no País. "O produto tem validade até 2016, se os tonéis não forem abertos", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna. Caso apenas uma parte do produto seja usada, o restante do pó armazenado terá validade até 2012.

Assim como o Brasil, vários países compraram, entre 2005 e 2006, doses de Tamiflu para formar um estoque estratégico, que seria usado numa eventual pandemia de gripe. Na época, a principal preocupação era uma disseminação do H5N1, o vírus conhecido por provocar a gripe aviária. Testes realizados pelo Centro de Controle de Doenças (CDC), de Atlanta, constataram que o vírus influenza que circula agora, o H1N1, também é sensível ao oseltamivir (nome da substância ativa do Tamiflu) e ao zanamivir.

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