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A vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, participa da sessão de abertura do ano parlamentar, no Congresso Nacional em Buenos Aires (Argentina), no dia 1 de março de 2023.
A vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, participa da sessão de abertura do ano parlamentar, no Congresso Nacional em Buenos Aires (Argentina), no dia 1 de março de 2023.| Foto: EFE / Juan Ignacio Roncoroni

O brasileiro Fernando Sabag Montiel, acusado de tentar matar a vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner, em 1º de setembro do ano passado, afirmou em entrevista divulgada nesta terça-feira (14) que não se arrepende do ataque.

Em declarações dadas do programa "Minuto Uno", da emissora local "C5N", cujo site divulgou vídeos da conversa, Sabag Montiel respondeu o motivo da tentativa de assassinato.

"Basicamente, pela situação do país", afirmou.

"A arma estava carregada, apertei o gatilho e o tiro não saiu. Tinham cinco balas na arma", garantiu o brasileiro de origem chilena.

Perguntado durante a entrevista se tinha algum arrependimento, Sabag Montiel respondeu apenas "não".

A tentativa ocorreu na noite de 1º de setembro do ano passado, quando o acusado se aproximou da vice-presidente, que cumprimentava admiradores, apontou uma arma contra o rosto dela e apertou o gatilho, mas o projétil não saiu.

Toda a cena acabou sendo registrada pelas câmeras de cinegrafistas que acompanhavam Kirchner.

Além de Sabag Montiel, brasileiro de 36 anos, foi presa a namorada dele, Brenda Uliarte, de 26, ambos investigados como supostos coautores do crime de homicídio.

Já Agustina Díaz, amiga de Uliarte, que foi colocada em liberdade, e Nicolás Carrizo, chegaram a ser presos por terem sido identificadas comunicações sobre o crime com os acusados.

O brasileiro, contudo, negou o envolvimento de outras pessoas no caso e buscou inocentar a namorada.

"Eu fiz isso por causa própria, entendem? Estão inventando uma história. Agi sozinho, com relação ao atentado, sim. Eu tenho as provas aqui. E que Brenda Uliarte não tem nada a ver com isso", afirmou Sabag Montiel.

Segundo o brasileiro afirmou à equipe da "C5N", depois do ataque, "foram plantadas" balas na casa dele, assim como drogas.

"Estão dando uma imagem inflada do que sou, porque não sou tudo o que dizem", afirmou.

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