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O presidente dos EUA, Joe Biden, assina ordens executivas no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, 21 de janeiro| Foto: JIM WATSON / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está considerando usar uma ordem executiva para perdoar débitos estudantis, afirmou nesta quinta-feira (4) a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. O democrata já havia cogitado sua capacidade de agir no tema por meio de ordem executiva, mas preferiu instar o Congresso a aprovar uma legislação para perdoar US$ 10 mil em dívidas para cada tomador de empréstimo. No Twitter, Psaki afirmou que a "equipe está analisando se há alguma medida" que o presidente "possa tomar por meio de ação executiva". Além disso, indicou que Biden gostaria de assinar um projeto de lei no tema enviado pelo Congresso.

Políticos democratas estão pedindo que Biden perdoe US$ 50 mil para cada tomador de crédito estudantil que tenha um salário anual inferior a US$ 125 mil, e que faça isso por meio de ordem executiva, a fim de estimular a economia. Os republicanos são contra qualquer cancelamento de dívida, alegando que isso não seria justo com aqueles que pagaram integralmente seus débitos, além de encorajar as instituições a aumentarem as mensalidades e estabelecer um precedente ruim para as futuras gerações.

A dívida total dos empréstimos estudantis nos Estados Unidos é de cerca de US$ 1,7 trilhão. A média da dívida por devedor é de US$ 20 mil a US$ 25 mil, segundo o Federal Reserve. Mais de 43 milhões de americanos pagam empréstimos estudantis.