Palácio de La Moneda, em Santiago, sede do Poder Executivo chileno. Imagem ilustrativa.
Palácio de La Moneda, em Santiago, sede do Poder Executivo chileno. Imagem ilustrativa.| Foto: Ministerio Secretaria General de Gobierno/Wikimedia Commons

Neste sábado e domingo os chilenos irão às urnas para eleger os 155 delegados constituintes que terão a missão de elaborar uma nova Constituição para o país. Este é um feito inédito na história do Chile, dado que é a primeira vez que a Carta Magna do país será elaborada com participação direta do povo (a atual é uma herança da ditadura militar de Augusto Pinochet). A eleição também será utilizada para escolher autoridades regionais e locais em todo o país – 13 governadores e 246 prefeitos.

A decisão de estender a votação para dois dias ocorreu como forma de diminuir o contágio em meio a pandemia de coronavírus. O país se encontra numa taxa de contágio de cerca de 5 mil casos diários.

O sufrágio atual é uma das etapas para a realização do que ficou definido no plebiscito de 25 de outubro do ano passado, quando 80% dos votantes aprovaram a troca de Constituição por meio de uma nova constituinte eleita pelo povo chileno. Aproximadamente, 15 milhões de pessoas estão habilitadas para decidir os novos rumos do país latino-americano.