Pessoas se reúnem em frente à embaixada cubana em Madri, neta segunda-feira para apoiar as manifestações em Cuba. Imagem ilustrativa.
Pessoas se reúnem em frente à embaixada cubana em Madri, neta segunda-feira para apoiar as manifestações em Cuba. Imagem ilustrativa.| Foto: Mariscal/Agência EFE/Gazeta do Povo

As ruas de Cuba estavam aparentemente tranquilas na manhã desta segunda-feira (12), um dia após os massivos protestes contra a ditadura castrista. Porém, o serviço de internet continua restrito e, segundo informações da imprensa independente, prisões continuam ocorrendo no país. O serviço de internet dos telefones celulares permanece cortado desde ontem, por volta de meio-dia, o que dificultou para que se saiba da real situação no país, especialmente no interior, e sobre o andamento das manifestações.

Após dezenas de detenções ocorridas neste domingo, ativistas e opositores denunciaram nas redes sociais que várias pessoas que foram presas permanecem desaparecidas, após terem participado dos atos, especialmente em Havana. Entre os presos está Luis Manuel Otero Alcántara, líder do Movimento San Isidro, que reúne artistas independentes que protestam contra a ditadura cubana.

Segundo o jornal independente 14ymedio, pessoas que estiveram nas manifestações do fim de semana estavam sendo procuradas e detidas nesta segunda-feira pelas autoridades cubanas.