Palácio de La Moneda, em Santiago, sede do Poder Executivo chileno. Imagem ilustrativa.
Palácio de La Moneda, em Santiago, sede do Poder Executivo chileno. Imagem ilustrativa.| Foto: Ministerio Secretaria General de Gobierno/Wikimedia Commons

O ex-ministro independente Sebastián Sichel e o deputado e ex-líder estudantil Gabriel Boric foram oficializados neste domingo (18) candidatos à Presidência do Chile pela direita e pela esquerda, respectivamente, em eleições que acontecerão em 21 de novembro. Contra todas as probabilidades e com mais de 75% da apuração, Sichel venceu com 48,7% dos votos, enquanto Boric levou a melhor com 60%.

O ministro do desenvolvimento social de Piñera de 2018 a 2019 e presidente do Banco Estado até dezembro de 2020 bateu o grande favorito, o ex-prefeito de Las Condes e de Santiago Joaquín Lavin, da ultraconservadora União Democrática Independente (UDI). Por sua vez, o deputado da Frente Ampla, de esquerda, venceu o prefeito de Recoleta, Daniel Jadue, que liderou as pesquisas durante meses, mas ficou envolvido em várias polêmicas na parte final da campanha.